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Babados da hora

13 DE JUNHO: Dia Nacional da Dignidade LGBTT

Há quem se esforce por fazer desaparecer da memória das novas gerações qualquer referência ao início das lutas dos homossexuais (LGBTTs) brasileiros por dignidade, reconhecimento e isonomia.

No entanto, é preciso dizer: o levante, o início da saída da clandestinidade, da hipocrisia da dupla identidade, não começou com as Ongs, nos anos de 1990.

Começou muito lá atrás. Ainda na década de 1970. Ainda na vigência da ditadura. Numa época em que ninguém (ou quase) tinha coragem para dar a cara à tapa. Coragem para vir a público e assumir pagar todo o preço cobrado – escárnio, humilhação, ridicularização, demissão, processos judiciais. Onde apenas havia senso crítico, ousadia, determinação, inconformismo. Onde as pessoas se cotizavam para viabilizar as ações, reuniões, correspondências, eventos etc. Não se trata de saudosismo, mas a uma de reconhecimento do processo. A duas, da tentativa de mostrar que nem sempre foi o que está, como é.

Para as gerações que cresceram vendo as Paradas Gays acontecerem, por desconhecimento das lutas que ocorreram antes, tendem a ver tudo como “natural” – como o computador, a internet, a televisão a cabo, o avião… Como se tudo isso tivesse feito parte da trajetória do humano na terra desde sempre.

Hoje, parece como “da ordem da natureza” que se comemore o “dia do orgulho gay” como sendo 28 de junho – o dia do levante de Stonewall.

E as datas representativas da história das lutas dos próprios brasileiros LGBTTs?

Por isso, às vésperas do dia 13 de junho, dia rememorativo e comemorativo da primeira passeata do movimento homossexual brasileiro (1980), convido à leitura:
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