Em homenagem ao Dia do Museólogo (18 de dezembro), o Museu Bajubá promoverá novas edições dos Roteiros pelos territórios de resistência e memória LGBTI+ carioca

Desde 2012 a Guia de Turismo e Historiadora especializada em Rio de Janeiro, Rita Colaço-Rodrigues, realiza Roteiros presenciais pelos espaços de memória e resistência LGBTI+ na cidade do Rio de Janeiro, resultado de suas pesquisas. Eles estão na origem do Museu Bajubá. São três, os itinerários elaborados e outros estão sendo construídos.

Já são mais de três itinerários distintos, inicialmente promovidos a partir do blog Memórias e Histórias das Homossexualidades e, depois, do Museu Bajubá.

Os Roteiros estão na origem do Museu Bajubá – um museu virtual da história dos territórios e da cultura da população LGBTI+.

O Museu está organizado em Estações (cidades com territórios musealizados ou em vias de) e com um polo físico em Rio das Ostras. Ali funciona o espaço comunitário e está sendo construída a sua biblioteca de consulta presencial, dirigida aos pesquisadores da Região dos Lagos. Sua sede jurídica está localizada na cidade do Rio de Janeiro, uma das Estações existentes.

Fiel à sua origem, periodicamente o Museu Bajubá promove os Roteiros (inicialmente denominados city tours LGBT), parte de suas atividades de educação patrimonial na modalidade presencial – verdadeira aula sobre as formas de expressão cultural, sociabilidade e resistência da população LGBTI+ na cidade, contextualizada na história social e política da própria cidade. Conforme o interesse das pessoas participantes, durante o percurso são citadas as referências das pesquisas, para aprofundamento e, também, como parte do seu compromisso com a divulgação do conhecimento historicamente embasado.

Em maio e agosto de 2022, cumprindo o seu dever estatutário de também atuar em prol da capacitação e geração de renda para a população-alvo, o Museu Bajubá promoveu duas edições do Curso Livre sobre Guiamentos em Territórios de Resistência e Memória LGBTI+. Realizadas no formato virtual, elas viabilizaram a participação de pessoas de vários estados e cidades do país (Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo – capital e interior, Bahia – capital e interior, Rio de Janeiro – Capital e Maricá).

Em dezembro, como comemoração pelo Dia do Museólogo (18 de dezembro), o Museu Bajubá organizou duas novas edições dos Roteiros Presenciais (o Museu Bajubá possui Roteiro Virtual em sua página, confira):

Uma, no sábado, dia 14, às 10h30 e outra, na segunda-feira, dia 16 (esta exclusiva para educadores da Fiocruz). Ambas serão realizadas por Rita Colaço-Rodrigues.

Rita é Guia de Turismo, doutora em História pela UFF, especialista em Rio de Janeiro e cofundadora do Museu Bajubá. Ativista histórica (iniciou seu ativismo em 1978, na Baixada Fluminense, onde participou de grupo de ativismo e editou periódicos artesanais), tem artigos publicados em revistas e coletâneas acadêmicas e, no blog Memórias e Histórias das Homossexualidades, desde 2009. Também publicou, em 1984, livro precursor com histórico do ativismo homossexual nacional e internacional – Uma Conversa informal sobre homossexualismo.

O ponto de encontro para o Roteiro do dia 14 de dezembro, às 10h30, é na Rua da Lapa, em frente ao nº 286 (na pracinha da mureta da Glória). Dali o grupo percorrerá as ruas Taylor, Conde de Lajes, Visconde de Paranaguá, Joaquim Silva, Moraes e Vale,  Teixeira de Freitas, Largo da Lapa, ruas Evaristo da Veiga, das Marrecas, do Passeio, Senador Dantas, Alcindo Guanabara, Álvaro Alvim, Pedro Lessa, México, de Santa Luzia e Cinelândia.

Serão visitados marcos da trajetória de Madame Satã, a sede do jornal Lampião da Esquina, memórias traumáticas no Largo da Glória, os cabarés com espetáculos de travestis e transformistas, na Lapa, onde se destaca a trajetória do Cabaré Casanova – o mais longevo e representativo patrimônio cultural material da população LGBTI+, abandonado pela Prefeitura, sua proprietária –, locais de distribuição dos jornais artesanais da década de 1960, através dos quais os seus leitores iam constituindo sua identidade política, e muito mais!

A duração aproximada é de duas horas.

É recomendado o uso de tênis e roupas confortáveis, protetor solar e garrafinha de água.

As inscrições, gratuitas, podem ser realizadas através do linktr.ee do Museu Bajubá: https://linktr.ee/museubajuba

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