É grande a alegria de constatar o alcance das publicações daqui do blog, através desses números na tabela abaixo. Sei que não não surpreendentes para o meio virtual; há quem consiga facilmente números muito mais incríveis. Mas para as condições pessoais de sua produção, vejo como uma retribuição altamente positiva ao trabalho, ousado (e em certo sentido temerário) que iniciei em 2009, movida pelo compromisso com o registro e a popularização das memórias e histórias da população LGBT.
A proposta era de uma produção de conteúdo coletiva, contando principalmente com os depoimentos escritos de ativistas (a ideia surgiu e foi divulgada em 2009, no contexto das listas de discussão do yahoo, no caso, principalmente a lista gls). Algo como o Museu da Pessoa, só que no modo escrito e apoiado com imagens dos acervos pessoais de cada ativista-autor-informante. Ela não foi avante e prossegui em modo solo.
Utilizar uma plataforma desqualificada em termos universitários (o blog), e cujo manejo técnico ainda hoje não domino inteiramente, envolve vários desafios para mim. Entre eles, o de exercitar constantemente o estilo do texto a ser apresentado, de modo a melhor alcançar o público leitor, tateando às cegas.
Passados esses nove anos, ver os temas e personagens abordados, gerando alguns riquíssimos testemunhos sob a forma de comentários, bem como o contato com pessoas e iniciativas incríveis, junto com esses números frios, é muito gratificante para mim. Mesmo que não sejam assim tão expressivos, se comparados aos exibidos por outras publicações.
Espero poder, este ano, retomar as publicações com maior constância e também poder contar com cada vez maior presença e interlocução dos leitores.
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