Clóvis Bornay – 100 anos, no Museu da República, com fotos, documentos, troféus, croquis e 3 das 21 fantasias suntuosas que ele mantinha em casa desde os anos 1970.
O material foi cedido pelo Museu Histórico da Cidade do Rio, instituição parceira na realização da mostra. O acervo está sob sua guarda – foi vendido pela família após a morte de Bornay, aos 89 anos. As fantasias em melhor estado de conservação, “Dalai Lama”, “Arlequim” e “Plenitude da harmonia universal”, da década de 1970 e guardadas em caixas, foram escolhidas para exibição. Tiveram de ser higienizadas, para se livrar de mofo, fungos e poeira, e estão passando por processo de restauro, uma vez que alguns materiais descosturaram. “São obras de arte, ricas em pedras semipreciosas, lantejoulas, paetês e bordados. Temos túnicas, calças, cetros, capas, adereços de cabeça”, enumera Mário Chagas, coordenador técnico do Museu da República e curador da exposição, que tomará três salas do 1.º andar do prédio. (Negritos de minha autoria)
fantasias e fotos, medalhas, rascunhos de desenhos, um mini documentário com depoimentos das filhas adotivas do carnavalesco – além do áudio de algumas marchinhas que ele cantou nas décadas de 60 e 70.
A mostra, que reúne 10 fantasias pertencentes ao acervo do Museu da Cidade, vai apresentar um pouco da história do criador do tradicional Baile de Gala do Theatro Municipal, que dedicou 77 anos de sua vida à maior festa popular da terra. Poderão ser apreciadas as famosas fantasias: Príncipe Alican, Pavão Misterioso, Dalai Lama, Cometa Halley, Drácula, Azul e Preto e Sol da Meia Noite, entre outras.
Referências:
http://m.brasil.estadao.com.br/noticias/rio-de-janeiro,as-vidas-por-tras-das-fantasias-de-bornay,10000006924
http://www.rioecultura.com.br/expo/expo_antigas2.asp?expo_cod=1722