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BABADOS DA HORA

ATENÇÃO

Os textos publicados aqui no blog refletem a opinião pessoal da sua autoria. Este é um espaço aberto para pesquisadoras. Quando se tratar de comunicação institucional, esta informação constará do texto.

Na segunda-feira 24 de março de 1952, um dos maiores jornais do país expunha as imagens, os nomes, locais de trabalho e endereços residenciais de 31 homens, todos maiores. Eles foram levados para a Delegacia de Costumes e Diversões pelo comissário Deraldo Padilha, o terror de viados, bonecas, travestis e prostitutas e casais de namorados. Motivo? Estavam, no interior da residência de quatro deles, celebrando o casamento de dois amigos. Luiz Morando localizou este registro. Puxa uma cadeira, pega um café ou uma cerveja e vem conhecer esse babado em detalhes.
Trazemos outra vez as significações desse vocábulo, agora na forma de citação. Corrigimos as referências à sua origem, acrescentamos outras acepções localizadas e posicionamos o iorubá no interior da classificação dos grupos linguísticos africanos efetuada por Greenberg e Güthrie (apud Yeda Castro, 2001, p. 27-28). Esperamos que vocês gostem tanto quanto nós, ao fazê-lo!
É dos termos africanos polissêmicos por excelência, o que nos permite ter noção (pequena que seja) da riqueza desses idiomas. No Aurélia, Angelo Vip e Fred Libi (s/d. [2006?], p. 20) registram: “Chamar para prestar atenção; prestar atenção; 2. Fazer alguma função; 3. Pegar; roubar. Forma imperativa e sincopada do verbo kuein!”.
Pesquise por algo no Museu Bajubá

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