10 de janeiro de 1916
Clóvis Bornay
(10/01/1916 – 09/10/2005)

Museólogo no Museu Histórico Nacional por anos a fio, sempre se mostrou cioso do dever de se conservar o patrimônio.
Recebeu o título de Cidadão Honorário da cidade de Louisiana (EUA) em 1964, foi condecorado com a Medalha de Ouro D. Pedro II do Teatro Municipal e Medalha Tiradentes pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, esta em 1996.

No entanto, a cidade com a qual tanto contribuiu para a sua cultura e o seu turismo, não tem demonstrado nenhum respeito, seja pela sua memória, seja pelo seu acervo, depositado no Museu Histórico da Cidade. Sem jamais haver lhe dedicado qualquer exposição, também não cumpre com o seu dever de preservar o acervo de suas fantasias que detém.
Em 2015, a imprensa noticiou o estado calamitoso das peças – das 21, apenas três foram restauradas para a exposição comemorativa dos cem anos do seu nascimento, no Museu da República.
Em janeiro de 2016, perguntamos à Prefeitura do RJ (RIO-11605688-2) e em 17/12/2021 reiteramos (RIO-24146203-8):
– Qual o estado real das fantasias de Clóvis Bornay em poder do Museu da Cidade?
A gestão que criou dois museus (MAR e do Amanhã, com enorme investimento no segundo e privilegiando talento estrangeiro em detrimento do nacional), negligencia o seu dever legal de preservação do patrimônio da população LGBTI+.

