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Contestação irreverente
Nas páginas, é possível verificar um vocabulário peculiar e uma preocupação com a valorização da língua portuguesa. Em alguns números, a palavra americana gay é escrita “guei”.
Movimentos de minorias
Ao todo foram 37 edições oficiais mais as edições extras. Apesar do modo irreverente que pautavam as notícias e nomeavam as colunas – por exemplo, classificados chamava-se troca-troca – assuntos como sadomasoquismo, masturbação, nu frontal, pegação, encontros e Carnaval gay foram abordados e se criticou a maneira “pudica” com que a sociedade encarava esses temas. A questão da relação da igreja com os homossexuais foi levantada e outras minorias como os negros e as mulheres tiveram espaço na publicação.
Represálias
Na edição de agosto de 1979, na qual o ativista da causa negra, Abdias do Nascimento, é capa, consta relato de uma intimação que o jornal recebeu do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) sob o título “pra que tanto medo?”. O artigo ilustra bem o momento político e a pressão sofrida pela imprensa, tanto a chamada “grande imprensa” como a denominada “nanica”, no caso do “Lampião da Esquina”, que hoje encontra-se disponível para pesquisa no site do grupo Dignidade (www.grupodignidade.org.br), que mantém os exemplares originais.
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