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Remom M. Bortolozzi, eu e Luiz Morando no MDS SP |
Aconteceu no auditório da Pinacoteca, às 14h e foi composta, além de mim, por Remon Matheus Bortolozzi e Luiz Morando. O primeiro abordando os espaços ou roteiros da presença e cultura LGBT na cidade de São Paulo e o segundo apresentando um caso de não-reconhecimento da identidade de gênero de um homem transexual que viveu em Belo Horizonte entre 1952 e 1981, a partir de notícias de jornais mineiros.
Pensando a cidade como um grande acervo à céu aberto de memórias e histórias dos protagonismos das pessoas LGBT, observo que ele pode ser pensado desde múltiplos lugares: geografia, antropologia, urbanismo, história, memória, museologia, política social, cultura, turismo.
A minha proposta, portanto, é a de pensarmos:
1) O museu para além dos espaços institucionalizados;
2) A cidade como um grande acervo à céu aberto, composto de territórios de “valor histórico” e “cultural”, que devem estar “à serviço” não só “da sociedade e de seu desenvolvimento”, como, sobretudo, dos coletivos que os constituíram;
3) A pesquisa e sua difusão como política social de reparação, recuperação identitária.
Tendo como Objetivos:
* Devolver a cidade também aos seus habitantes desqualificados historicamente;
* Reintroduzi-los na história, de onde foram invisibilizados;
* Conhecer e comunicar sua inventividade, seu protagonismo.