
Nos cultos de umbanda, ela é tida como a mais popular das pombagiras e a mais forte/poderosa. Como toda pombagira, representa um feminino belo, luxuriante, manipulador. Há quem lhe diga negra, princesa africana; há quem lhe diga branca e princesa; há quem lhe diga professora; e há, também, quem lhe diga ter poderes de realeza, sendo a mãe de Pombagira e a mulher de Lúcifer, comandando uma falange de Exus (Meyer, 1993, p. 110-115). Olga Gudolle Cacciatore (1988, p. 171) registra que, na quimbanda (umbanda que pratica “magia negra”, segundo a mesma, p. 219), Maria Padilha pertence à “falange da Linha dos Cemitérios” (sic).

Entidade de culto no rito congo-angola e umbanda, equivalente a Exu, em sua versão feminina. Feminino aqui enquanto produto da aculturação, pois, originalmente Exu, assim como todos os demais orixás africanos, segundo Raul Lody (apud Meyer, p. 99), apresentam uma bissexualidade que lhes é originária – não partilhando, portanto, da mesma concepção binária e opositora dos gêneros que estrutura a cultura judaico-cristã.

Referências do minivocabulário de palavras afrobrasileiras Referências CACCIATORE, Olga Gudolle. Dicionário de Cultos Afro-brasileiros. Rio de Janeiro: Forense, 3a. edição revista, 1988, 264p. CASTRO, Yeda Pessoa de. Falares africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro. Rio de Janeiro: ABL/Topbooks, 2001. 366p. CASTRO, Yeda…

Quando buscamos pela data de 28 de fevereiro como Dia da Afirmação Gay os resultados nos levam a quatro anos atrás para um anúncio feito pelo antropólogo Luiz Mott, figura emblemática do movimento LGBTI+, divulgado por nossa imprensa gay. Nessas notícias, a data remonta à fundação do Grupo Gay da Bahia (GGB), liderado por muito tempo por Mott (atualmente, seu presidente de honra), e a atitude de afirmação homossexual preconizada pelo grupo Somos, na primeira onda do movimento social.

Há dez anos, era iniciado o I Encontro Nacional de Homens Trans e Pessoas Transmasculinas (ENAHT), com o mote Da invisibilidade à luta. O evento começou em uma sexta-feira (20/02), terminou em uma segunda-feira (23/02) e, durante este final de semana estendido, deixou a Universidade de São Paulo (USP) repleta de pessoas transmasculinas de identificações diversas, como homens trans, transhomens, transmasculines e não-bináries.

Cátia de França é uma artista paraibana única, que tem marcado a música brasileira com sua singular mistura de ritmos e suas letras cheias de poesia. Nascida em João Pessoa, em 1947, ela cresceu em um ambiente onde a música e a literatura se encontravam, sendo influenciada por grandes escritores como Guimarães Rosa e José Lins do Rego.

Em 9 de fevereiro de 1985, o Conselho Federal de Medicina no Brasil, atendendo à pressão da sociedade civil, entre militantes LGBT+, psicanalistas, psicólogos e psiquiatras, retirou o “homossexualismo” do código 302.0 referente aos desvios e transtornos sexuais, da Classificação Internacional de Doenças (ABGLT).

Se fosse um cara branco e hétero, e a motivação fosse, sei lá, uma mocinha presa ou sequestrada por agentes espiões, Madame Satã seria o herói ou mocinho de um filme de grande bilheteria dos cinemas.

O Museu Bajubá se alegra em publicar um artigo especial em homenagem a Brenda Lee, uma pessoa emblemática na luta pelos direitos das pessoas vivendo com Aids no Brasil.
Este texto foi escrito por Ubirajara Caputo, pesquisador dedicado à recuperação da trajetória de Brenda Lee e de sua imensa contribuição para a comunidade.

Há trinta anos, em 31 de janeiro de 1995, pessoas hoje referidas pela sigla LGBTI+ promoveram na cidade de Curitiba aquela que ficou conhecida como a primeira parada do orgulho LGBT.